Entrada da Vila

A aldeia está localizada entre uma série cadeia montanhosa, de forma que faça da localização de seu acesso (entrada) bem difícil para os inexperientes. É necessário subir uma gigantesca escadaria, que vai de uma montanha para outra, até chegar em seus muros de ferro. O portão principal da vila se situa ao Sul do centro da Vila, utilizado basicamente para receber shinobis, visitantes, comerciantes, entre outras pessoas, todos os dias. É o meio mais fácil e mais seguro de se adentrar aos territórios de Torigakure, sem ser atacado. Na entrada há três postos de guardas que inspecionam o trafego. E o portão com um selo que só pode ser visto quando esta fechado mantém a total segurança do local. O fluxo da entrada e saída dos shinobis é composta de observações discretas, espalhadas por todos os lados. A todo instante membros da elite de Tori, geralmente de rank Anbu, vigiam em turnos, a movimentação. A vila mostra ser organizada e bem segura, já que é de difícil acesso por sua altitude.

> O muro de ferro tem 120 metros de largura e 80 metros de altura. É feito totalmente de ferro, muito bem fortificado e quase que indestrutível. É normal se ver camadas de neve acumulada na construção, que de todo modo abrange toda a entrada da aldeia, de leste a oeste.

*Finalmente avisto o portão de Tori. A escalada pela longa escadaria já seria dura normalmente, mas foi mais desgastante porque foi feita no meio da noite. A kekkei genkai dos Nara, que são os ninjas mais hábeis em se misturar às sombras, me ajudou a passar pelos postos de observação sem ser visto*

"Nos tempos de paz todos ficam mais relaxados. Uma conversa fiada aqui, uma pequena distração a colá, e a segurança vai ruindo aos poucos, como um penhasco que divide espaço com um filete d'água. A segurança nesta vila é boa, poucos ninjas poderiam fazer o que fiz. Mas eles existem e na guerra saem de seus esconderijos."

* Salto bastante alto, em uma velocidade difícil de se acompanhar com os olhos. Tomo impulso no topo do portão e caio dentro da vila, bem na frente de uma dupla de guardas. Alguns pequenos filetes de raiton ainda salpicam pelo ar. Admiro rapidamente a paisagem e dou um sorriso. Os dois guardas vem gritando na minha direção, já me chamando de invasor. Quando se aproximam, seus corpos ficam paralisados. Abro meu longo kimono ao estilo Jiraya para o lado, mostrando a roupa de guerra por baixo, e caminho até eles. O movimento é replicado pelos dois*

- Invasor, não. Eu sou Shikashiro-dono para vocês e vim em paz.

*Estico a mão direita e eles são obrigados a apertar*

- Vim à procura de Yuudai Raito. Ouvi dizer que agora ele vive aqui... Onde posso encontrá-lo?

*Libero então os guardas do meu jutsu e eles apontam na direção do prédio onde os kages ficam*

- Arigato gosaimasu. Outro dia lhes pago um sake, quem sabe não podemos conhecer algumas meninas...

*O centro da vila está mais deserto do que nunca. O inverno chegara implacável, e as pessoas não saíram muito de casa hoje pois neva insistentemente desde manhã. Caminho calmamente, já que estou a toa e entediado. Avisto uma movimentação na frente do portão e me aproximo. Vejo um pequeno mal entendido entre um novo morador e os guardas, e acho graça da situação.*

- Calma, rapazes! Ele já tinha avisado que viria. - aperto a mão de Shikashiro antes de continuar, num tom mais descontraído - Sabe, se você tivesse entrado pelo portão eles seriam mais amigáveis... Mas já que me encontrou, algo importante para falar?

*Raito vem até mim e me cumprimenta.  Faço uma reverência formal e falo ainda apertando sua mão com firmeza*

- Yo,  Raito-san. É com prazer que o reencontro com vida e estabelecido em um belo lugar!  Se lembra daquela vez que lutamos lado a lado naquela batalha no País do Som?  Aquilo foi uma bagunça.  

*Depois de tagarelar e me gabar por algum tempo, caio na real*

- OH! Já tinha me esquecido do que vim fazer aqui.  Eu acredito que Tori pode voar e chegar às alturas se for guiada pelas pessoas certas. Por isso estou aqui.  Pode me considerar jounin desta vila daqui em diante, pronto para guiar as crianças que serão o nosso futuro!  YOSHI!

*Abro um sorriso e faço uma pose dramática,  com meu sobretudo  voando ao sabor do vento*

- Tá,  agora vamos falar de coisas importantes: onde eu encontro sake,  karaoke e mulheres por aqui?

*Após a conversa, os guardas voltam a seus postos um tanto quanto contrariados. Logo acabamos de apertar as mãos, Shikashiro tira os assuntos do fundo do baú e conversamos enquanto andamos com calma em direção ao centro, sem nenhum motivo em particular.*

- Nem me lembre dessa época, cara! Faz um século! Já fazíamos a barba? haha - em seguida Shikashiro comenta sobre suas intenções em Tori - Você não vai encontrar alguém mais interessado em sake nessa cordilheria, mas infelizmente não podemos ir no bar agora... Tenho uma "missão" importante pra você! Vamos lá pra sala dos kages

*Faço um shunshin e sumo, deixando uma nuvem de fumaça.*

▶Foi uma caminhada longa e difícil, e as marcas das batalhas ocorridas após sua fuga desesperada no ano anterior estavam por todo o corpo: hematomas, arranhões e escoriações, além de uma grande cicatriz no braço esquerdo, que vinha por cima da mão em linha reta até metade do antebraço. O jovem carregava uma enorme mochila nas costas e trazia amarrado ao peito um embrulho com uma haste comprida e um retângulo grande no centro. Ele parou pouco antes de cruzar o portão e, exausto, colocou as mãos no joelho, num misto de alívio e relaxamento. Ele repara em uma pequena confusão pouco a frente◀

"Aquele é... Raito-sama?", perguntou a si mesmo, observando a famosa mancha no rosto.

▶O homem então desaparece com um jutsu, deixando seu interlocutor para trás. Musashi se levanta e caminha até os guardas, que voltavam contrariados as seus postos◀

→ Como chego nos aposentos de Raito-sama?

┬ Subia as escadarias nas montanhas com muita dificuldade, não estava familiarizado com o frio intenso, estava me aproximando de Torigakure vila tida como a mais próspera da região. ┬

" Que lugar frio, tomara que o povo não seja tão frio quanto o clima "

┬ Quando me aproximei dos portões um guarda me abordou perguntando o que queria, respondi. ┬

- Quero ser gennin aqui na vila, onde tenho que ir pra começar? -

┬ O homem responde minha pergunta apontando pro prédio mais alto que via. Então me despeço do guarda entro na vila e me dirijo pra onde estava os kages. ┬

O frio vento do norte tomava conta da entrada de Torigakure, lançando flocos de neve para lá e cá. Seus portões estavam abertos como de costume e o trafego no mesmo era mediano, haviam algumas pessoas entrando e saindo do local com carroças e mochilas, sendo em sua grande parte mercadores que vinham para a vila vender seus produtos afim de lucrar mais um pouco naquela remota civilização entre as montanhas. Os flocos iam caindo aos poucos nas rochas no instante que uma esfera surgia na frente dos portões da vila, chamando a atenção de muitos dos presentes ali. Logo, a esfera se expandia e passava a emitir um brilho avermelhado com uma nevoa saindo da mesma que ia se alastrando pelo local até que um martelo gigante e colorido era lançado para fora do portal que ali se criara, sendo seguido pela garota dos cabelos limão, que era arremessada aos pés de um homem de cabelos brancos no local. O portão se fechava atrás da mesma, sem deixar vestígios de que outrora estivera ali enquanto a garotinha recuperava a consciência aos poucos, se levantando e pousando a cabeça sobre sua destra, sentindo fortes dores na mesma.  ──── Ai Ai minha cabeça... ──── Reclamou a pequenina, levantando o olhar para analisar o local em que se encontrava, se deparando com o homem a sua frente, que assustava-a e fazia com que a mesma caísse sentada no chão. ──── Desculpe! Desculpe! Desculpe! ──── Nem mesmo a garota sabia o porque pedira desculpas, até olhar ao seu redor e se deparar com o local gélido em que se encontrava, era realmente muito diferente de Ernas. ──── Hey senhor... Onde estou?