Floresta Yasuki

Ao Norte do centro da vila podemos encontrar a floresta Yasuki. Tão bela, mas tão perigosa. Extensa, escura e úmida. É composta especificamente por árvores coníferas e pinheiros, no geral, sempre tão altos quanto prédios de 10 andares. A floresta é muito densa, de forma que seja muito fácil se perder dentro dela. Essa situação pode ser agravada, pois durante alguns dias do ano acontece um fenômeno interessante chamado "Mayoimori", aonde, uma espessa névoa cobre toda a região.

Na sua maioria a vegetação apresenta-se congelada e seca, isto pelo simples fato de achar-se entre algumas das montanhas do Norte (em seus vales, particularmente). A luz do sol já não penetra em suas folhagens, e a fotossíntese é considerada um processo raro de se acontecer. Essas árvores, que já estão de pé a séculos possuem suas raízes bem fixas ao solo, exibindo um arvoredo forte e que, dificilmente sera derrubado. Em alguns pontos os troncos e galhos tendem a ser bem agrupados, de modo que a visão seja dificultada. Contrariamente, nas poucas clareiras da mata, os lugares iluminados são ótimos para descansar e para praticar tanto o treino quanto o lazer.

Localização - Norte: Entre as Montanhas do Norte.

> A floresta Yasuki abrange uma extensão de 30 km², dentro de um vale com - 10 metros de profundidade. É em sua região que podemos encontrar a orla da floresta.

OFF.

Sabe quando vc escreve o post e sem querer clica e voltar e perde ele? Odeio isso.

ON.

*O frio estava bem forte dessa vez, parecia se superar a cada dia, contudo, a copa dos pinheiros impedia que nevasse muito ali dentro. Eu corria desembestado pela floresta, e correr na neve é muito pior do que correr na praia ou na piscina, e toda hora meu pé afundava e meu maldito sapato já tava encharcado. Enquanto corria, só conseguia pensar que estava atrasado e no esporro que levaria, porque garotas são seres impacientes e vingativos. Pior que ontem eu lembrei milhares de vezes que não poderia me atrasar, mas como o azar aqui é grande, fazer o que. Quando avisto Saiyu um pouco a frente resmungando, tenho que admitir que seu olhar de quem tá de saco cheio é um tanto intimidador. Corro até ela e paro, com as mãos no joelho, um pouco ofegante*

- Desculpa... o atraso... sério!... - falava entre ofegadas, antes de se recompor - Desculpa aí a falta de cavalheirismo, eu ia chegar cedo... aí caraca! A peste do Bolin se meteu a escorregar pela colina, caiu de um barranco e voltou cheio de espinho de pinheiro. E eu tive que ficar ajudando minha mãe a catar os espinhos! E acho que você não vai querer saber o resto. Mas eu vim correndo, tu viu!

*Sim, é verdade. Sim, é trágico. Ser irmão mais velho pose ser profundamente irritante algumas vezes! Bom, wspero que ela tenha visto que eu corri igual um condenado. Mas sei lá, como eu disse, garotas são vingativas... Contanto que eu não leve um tapa na cara, tudo bem! Oremos...*

◇ O ar gélido e doce da floresta Yasuki era como o aroma de sangue para o Jounnin, que desfrutava cada segundo do "encontro nem-tão-romântico" de Saiyu e Shiro. O mesmo se encontrava sentado nos galhos de uma árvore, observando ambos com o canto do olho esquerdo, enquanto seu direito encontrava-se fechado e repousando. Saiyu atropelava seu "amante" com palavras e coisas do gênero com o intuito de desgasta-lo devido a seu atraso, oque parecia funcionar, no entanto, aquilo provocava uma série de risadas e fungadas do Jounnin, que chamava a atenção para si. ◇

- O amor adolescente é tão doce e belo... Como o sangue escorrendo pelo chão...

◇ Ironizou, ainda sentado no galho. ◇

- Espero que tenham aproveitado seus cinco minutos de férias, pois agora a coisa vai esquentar, ou será que seria esfriar?

OFF.

Esse post possivelmente vai ficar uma bosta. São 3h da manhã.

ON.

*Apesar de toda a corrida e dos tombos pelo caminho, Saiyu ainda estava irritada comigo. O que não é tão estranho porque: 1) alguém sempre está irritado(a) comigo; 2) A Saiyu sempre está irritada com alguém. Ainda assim é bem irritante levar bronca quando a culpa não é sua. Especialmente quando a culpa é do seu irmão mais novo. Esperei que a garota acabasse de descarregar toda a frustração dela antes de responder, com um suspiro*

- Não é desculpa, e você também não foi embora. Vai querer ir ou não?

*Quando eu estava prestes a falar pra Saiyu andar logo porque Shadow podia aparecer a qualquer momento... ele apareceu. Quando ouvi uma gargalhada vindo de dentro da copa dos pinheiros, já tinha certeza que era o nosso sensei amorzinho de pessoa que estava chegando para alegrar o nosso dia. SÓ QUE NÃO. Olhei para o jounin com a expressão de mais ódio que pudia, antes de responder*

- Você não tem nada melhor pra fazer do que infernizar nossas vidas não?

*Agora que já tinha parado de correr havia algum tempo, podia sentir como o dia hoje estava especialmente frio. Realmente teria caído bem se tivéssemos conseguido sair a tempo e ido ao centro, pois pelo menos estaríamos comendo algo quente agora. Mantenho meus olhos no sensei o tempo todo, esperando instruções do que já sabia com certeza ser um treino surpresa. Hoje ele parecia estar com menos ódio no coração, embora eu saiba que isso não quer dizer muita coisa. Shadow fala sobre o plano para uma festa na vila, onde haverá muita comida, bebida, e música. Meus olhos brilharam de felicidade só de imaginar uma folga e algo diferente pra fazer. O jounin disse que queria nos recompensar e que poderíamos ir à festa, mas sabia que não seria de graça. Quando o sensei desembainhou sua espada, imaginei que se tratava de uma de suas invocações daquelas que dão muito trabalho de derrotar, mas o que apareceu foi pior do que eu pensei.*

- UM DRAGÃO?!

*Eu achei que as coisas mais estranhas que poderiam sair dos pergaminhos do Suzukugami fossem homens-tubarão, ou irmãos arraia humanóides apresentadores de talk show, mas não. Definitivamente não! A imensa criatura que aparecia em minha frente era uma droga de um d-r-a-g-ã-o! Não pude evitar, me senti como quando era criança e ouvia historinhas sobre tais criaturas mitológicas. Olhei, espantado, para Saiyu, esperando alguma reação da garota. Em seguida, Shadow acabava de dar as instruções da missão, e aparentemente teremos que montar no bicho que tem não sei quantas vezes nosso tamanho. Mas a recompensa não era qualquer coisa sem graça, era mais, era algo pelo que valia lutar: uma festa. Ajeitei minhas luvas e fechei minha guarda assim que o sensei desapareceu de nossa frente. Como imagino que não deva ser fácil lutar contra um dragão, comecei a imaginar jeitos de chegar na cabeça dele. Mais uma vez olhei para minha parceira e disse*

- Boa sorte pra nós!

OFF.

O jutsu que a Saiyu usou fez com que o tecido da pele e as roupas delas se transformassem em ferro, fazendo o próprio corpo como uma espécie de armadura. Depois eu vou lá nos arquivos do clã e mando, mas ela não tá envolvida numa bola! =P

Já posto!

*Enquanto eu ainda planejava algum movimento menos arriscado, Saiyu faz algo que não é de seu costume e se antecipa para atacar. Seu movimento, porém, era muito arriscado quando se trata de um fucking dragão gigante na nossa frente, e com um movimento a invocação a jogou longe. Olhei espantado para minha parceira indo pelos ares, pois nunca tinha visto uma garota voadora antes. Fiquei alguns instantes indeciso entre ir buscá-la ou partir pra cima do dragão. Deduzi que ela não se machucaria por causa do jutsu que fez antes de pular, mas mesmo assim corri até ela só para garantir.*

- Você tá doida, tá na TPM ou algo do tipo? Nem eu pularia pra cima dele daquele jeito! '-'

*Como vejo que a menina estava bem, esperei que ela se levantasse e fiquei de guarda fechada ao lado dela, encarando o dragão que agora levantava voo por cima de nossa cabeça e tentava pensar em algo minimamente inteligente para fazer. Tidal já tinha derrubado algumas árvores - que é provável que mandei os coitados dos gennins replantarem -, além de ter criado vários buracos na camada de neve que cobre o chão. Parei pra pensar, e seria muito difícil atingirmos o cristal em sua cabeça sem sermos rebatidos por toda a vila. A saída que eu pensei também era trabalhosa, mas pelo menos era mais seguro para nós.*

- Vem comigo! - puxei Saiyu pelo braço pra trás de umas árvores, fazendo sinal para que fizesse silêncio. - Acho melhor tentarmos acertar de longe. Vou armar duas catapultas! Faz umas bolotas de ferro e vamos disparar pesado em cima dele.

*Escolhi dois pinheiros com galhos grossos, porém flexíveis o suficiente para aguentar os projéteis, e armei duas catapultas - uma para mim e outra pra Saiyu - amarrando-os com fio ninja ao chão. Procurei algumas pedras grandes, que juntei para usar de munição, e quando minha parceira estava pronta, dei o sinal para começarmos a atirar os projéteis na direção do cristal na cabeça do dragão. Não acho que essa primeira vá acertas, mas se tivermos sorte, não vai demorar muito!*